sábado, 16 de outubro de 2010

Relatório da visita de estudo ao Museu Nacional do Azulejo

Escola Secundária Artística António Arroio, Ano lectivo 2010/2011


VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO:

Relatório realizado por Carolina de Sampaio Palha Correia nº7, 10º B
Disciplina de Projecto e Tecnologias
Dia 1 de Outubro de 2010



No dia 1 de Outubro de 2010, no âmbito da disciplina de Projecto e Tecnologias, fomos fazer uma visita de estudo ao Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa.
Os objectivos desta visita de estudo são tomar conhecimento de toda a colecção do Museu, incluindo peças mais actuais do séc. XX; Perceber como os estilos artísticos alteram e ditam novas formas de representação e a utilização de novas paletas de cor.







Azulejo: Provém de uma palavra árabe em que o seu significado é “pequena pedra polida”.
Existem 4 técnicas utilizadas no azulejo, sendo elas:
- O Alicatado: Juntam-se pedaços de cerâmica vidrada cortada em vários tamanhos e várias formas com a ajuda de um alicate. Esta técnica é semelhante ao trabalho de mosaico.
- Corda Seca: Esta técnica é a técnica da pintura em cerâmica a baixa temperatura com relevo. Primeiro, põe-se grafite sobre a superfície dos utensílios de argila para criar desenhos e, as outras áreas eram pintadas com tinta de esmalte. Depois era levado ao forno.










- Aresta: É a separação de cores, feita através de levantamentos de aresta na peça que aparecem quando se pressiona no molde de madeira (que também pode ser de metal) no barro.





- Esgrafitado: Esta técnica consiste na aplicação de 2 engobes por cima de um azulejo e depois com um palito esgrafita-se cuidadosamente até à camada inferior, fazendo com que este dê relevo do desenho.

Os equipamentos utilizados na cozedura são a gasete e o trempes, sendo este o mais antigo entre os dois.






Nesta visita aprendemos também quatro características portuguesas nos azulejos, sendo elas:
·         Ilusão óptica, estilo maneirista
·         Transfiguração
·         Decoração
·         Dinamização
Entre 1500-1580 foi um período muito rico, foi um grande período para Portugal.
Entre 1580-1640, Portugal estava sobre o domínio dos espanhóis, sendo um período difícil. Cabendo a tarefa de decorar as igrejas a simples artesãos sem formação académica. Esta época foi muito frequente a utilização de figuras geométricas.
Em 1690, Portugal começa a receber ouro e diamantes do Brasil.
Entre 1690-1750, foi período de redecoração das igrejas de estilo barroco (figuras decorativas, talha dourada, azulejo em azul e branco e pintura) é a época do teatro, D. João V.
As diferenças entre as características holandesas e portuguesas são que Portugal trabalha a pintura, trabalha o cobalto para obter várias cores e a Holanda o desenho.
Nesta visita fomos informados sobre um pintor, desenhador e gravador que estudou na Escola Artística António Arroio e que desenvolveu as suas obras em cerâmica, e podemos encontrar na Escola António Arroio uma obra dele, que está situada na parte da escola que já esta construída.
Numa parte da visita foi-nos explicada o que é uma figura avulsa, isto é, um azulejo que apresenta uma decoração principal onde são representados animais, flores, construções e por ai adiante. As figuras avulsas eram especificamente aplicadas nos lances de escadas, nas cozinhas e sacristias de igrejas e conventos.
Técnica da Faiança:
1º - Sobre uma placa de barro cru, põe-se uma chapa de cobre e com uma faca inclinada para dentro, corta-se o azulejo.
2º - Depois cobre-se com uma camada de vidro em pó misturado com óxido de estanho, e depois pode-se pintar com qualquer cor
3º - O desenho que se quer pintar no azulejo, é copiado para o papel vegetal, em seguida vira-se o papel ao contrário e faz-se picotado com o picanço.
4º - Logo a seguir, o azulejo é estrezido. E sobre o desenho realiza-se a pintura. (O rabo de coelho serve como borracha).

Sem comentários:

Enviar um comentário