domingo, 17 de outubro de 2010

Fotografias do meu produto final



















Relatório da aula prática de PT




















Escola Artística António Arroio, Ano lectivo 2010/2011
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA


















Relatório realizado por Carolina de Sampaio Palha Correia nº7, 10º B
Disciplina de Projecto e Tecnologias





Ferramentas utilizadas:
As ferramentas utilizadas nesta aula prática foram:
- Lambuja: barro diluído em água, cuja sua função é colar o barro (peças do barro)
- Teques de escavar: cuja sua função é escavar no barro
- Lâmina: cuja sua função é cortar, alisar e dar texturas
- Faca: cuja sua função é cortar, mas também pode servir para fazer texturas
- Teques de modelar: cuja sua função é modelar o barro
- Rolo da massa: cuja sua função é amassar o barro
- Réguas de madeira ou de plástico: cuja sua função é fazer uma “camada” de barro com uma determinada altura, toda igual
- Garroto: cuja sua função é cortar o barro
- Rim: cuja sua função é alisar superfícies













Existem várias técnicas com que se pode trabalhar o barro, sendo elas:
- Técnica da bola:
1º) Modelar uma bola
2º) Perfurar o centro da bola, com o polegar
3º) Modelar as paredes da bola, para criar uma tigela


















-
Técnica da modelação a partir de um bloco:
1º) Modelar um bloco e corta-lo em 2
2º) Com a ajuda da lâmina desenha-se um limite nas 2 partes e escava-se o interior
3º) Cola-se as 2 partes
4º) Faz-se incisões nos lados dos blocos e cola-se rolinhos de barro
5º) Depois alisa-se




- Técnica da Lastra:
1º) Coloca-se as réguas de madeira (uma ao lado da outra, com alguma distância entre elas) e no meio o barro, em cima delas põe-se o rolo da massa e  passamos por cima
2º) Corta-se no barro 4 faces quadradas, e coloca-se de modo a fazer um cubo perfeito
 

Algumas cuidados que devemos ter:
- Quando aparecem bolhas de ar devemos perfurá-las;
- Quando tem bolhas de ar a peça pode explodir;
- Na secagem do barro, o barro perde a humidade e torna-se mais pequeno 
- Com uma secagem demasiado rápida a peça pode estalar;
- Não se pode ligar o forno com a temperatura final (1000ºC), a peça deve ser cozida através de uma técnica chamada “patamares de secagem”.

Desenhos rápidos, feitos na 1ª aula de Tecnologias


sábado, 16 de outubro de 2010

Fotografias da aula prática de PT













Relatório da visita de estudo ao Museu Nacional do Azulejo

Escola Secundária Artística António Arroio, Ano lectivo 2010/2011


VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO:

Relatório realizado por Carolina de Sampaio Palha Correia nº7, 10º B
Disciplina de Projecto e Tecnologias
Dia 1 de Outubro de 2010



No dia 1 de Outubro de 2010, no âmbito da disciplina de Projecto e Tecnologias, fomos fazer uma visita de estudo ao Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa.
Os objectivos desta visita de estudo são tomar conhecimento de toda a colecção do Museu, incluindo peças mais actuais do séc. XX; Perceber como os estilos artísticos alteram e ditam novas formas de representação e a utilização de novas paletas de cor.







Azulejo: Provém de uma palavra árabe em que o seu significado é “pequena pedra polida”.
Existem 4 técnicas utilizadas no azulejo, sendo elas:
- O Alicatado: Juntam-se pedaços de cerâmica vidrada cortada em vários tamanhos e várias formas com a ajuda de um alicate. Esta técnica é semelhante ao trabalho de mosaico.
- Corda Seca: Esta técnica é a técnica da pintura em cerâmica a baixa temperatura com relevo. Primeiro, põe-se grafite sobre a superfície dos utensílios de argila para criar desenhos e, as outras áreas eram pintadas com tinta de esmalte. Depois era levado ao forno.










- Aresta: É a separação de cores, feita através de levantamentos de aresta na peça que aparecem quando se pressiona no molde de madeira (que também pode ser de metal) no barro.





- Esgrafitado: Esta técnica consiste na aplicação de 2 engobes por cima de um azulejo e depois com um palito esgrafita-se cuidadosamente até à camada inferior, fazendo com que este dê relevo do desenho.

Os equipamentos utilizados na cozedura são a gasete e o trempes, sendo este o mais antigo entre os dois.






Nesta visita aprendemos também quatro características portuguesas nos azulejos, sendo elas:
·         Ilusão óptica, estilo maneirista
·         Transfiguração
·         Decoração
·         Dinamização
Entre 1500-1580 foi um período muito rico, foi um grande período para Portugal.
Entre 1580-1640, Portugal estava sobre o domínio dos espanhóis, sendo um período difícil. Cabendo a tarefa de decorar as igrejas a simples artesãos sem formação académica. Esta época foi muito frequente a utilização de figuras geométricas.
Em 1690, Portugal começa a receber ouro e diamantes do Brasil.
Entre 1690-1750, foi período de redecoração das igrejas de estilo barroco (figuras decorativas, talha dourada, azulejo em azul e branco e pintura) é a época do teatro, D. João V.
As diferenças entre as características holandesas e portuguesas são que Portugal trabalha a pintura, trabalha o cobalto para obter várias cores e a Holanda o desenho.
Nesta visita fomos informados sobre um pintor, desenhador e gravador que estudou na Escola Artística António Arroio e que desenvolveu as suas obras em cerâmica, e podemos encontrar na Escola António Arroio uma obra dele, que está situada na parte da escola que já esta construída.
Numa parte da visita foi-nos explicada o que é uma figura avulsa, isto é, um azulejo que apresenta uma decoração principal onde são representados animais, flores, construções e por ai adiante. As figuras avulsas eram especificamente aplicadas nos lances de escadas, nas cozinhas e sacristias de igrejas e conventos.
Técnica da Faiança:
1º - Sobre uma placa de barro cru, põe-se uma chapa de cobre e com uma faca inclinada para dentro, corta-se o azulejo.
2º - Depois cobre-se com uma camada de vidro em pó misturado com óxido de estanho, e depois pode-se pintar com qualquer cor
3º - O desenho que se quer pintar no azulejo, é copiado para o papel vegetal, em seguida vira-se o papel ao contrário e faz-se picotado com o picanço.
4º - Logo a seguir, o azulejo é estrezido. E sobre o desenho realiza-se a pintura. (O rabo de coelho serve como borracha).